30 de agosto de 2010

Idolatria da saúde

A moderna “ideologia da saúde perfeita” é uma ideologia que deixa as pessoas doentes. Saúde humana não significa um constante estado de “bem-estar geral”, como diz a Organização Mundial da Saúde, mas é a capacidade de ser um si-mesmo humano em estados sadios bem como doentios.

Viver sem dor é uma vida sem amor.

Viver sem dor é uma vida sem amor. Uma vez que não existe vida humana sem a morte, também não existe viver sem morrer. Saúde psíquica e fé precisam mostrar seu valor no viver e no morrer. Deus queira guardar-nos da perigosíssima idolatria da “saúde perfeita”!

3 comentários:

  1. Passei aqui,li, estou cheia de pensamentos a repeito e seria precipitado escreve-los agora; já que tenho duvidas apenas que ao posta-las tenha ao menos uma certa coerência
    Volto.

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  2. Tuco, irmão. Valeu pela partilha. Não há indulto pra ignorância em Moltmann. Querer anular tão artificialmente a ameaça do não-ser que ronda e fareja nosso corpo e alma é conceder covardemente a essa fera um poder absoluto sobre nós. Nossa inabilidade em morrer (e em encarar de frente os efeitos lentos, mas sempre progressivos da morte), sabemos pelos estóicos, é a confissão perfeita de que somos inábeis para viver.

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  3. Se nos preocupássemos um pouco mais em viver bem, de acordo com o Mestre, não teríamos tempo para nos preocupar com perfeição, seja de saúde, seja de outras áreas.

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