Sem suas feridas, onde estaria seu poder?
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A vida dos que se engajam plenamente no conflito humano será crivada de balas. O que aconteceu com Jesus vai, de alguma forma, acontecer conosco. As feridas são necessárias. A alma, assim como o corpo, precisa ser ferida. Pensar que o estado natural e apropriado é permanecer ileso é pura ilusão. Aqueles que usam coletes a prova de balas para se proteger do fracasso, do naufrágio e do coração despedaçado nunca saberão o que é o amor. A vida sem ferimentos não mostra nenhuma semelhança com a do Mestre.
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As depressãos, ciumeiras, narcisismo e fracassos não estão na contramão da vida espiritual. Na verdade, lhe são essenciais. Quando cultivados, impedem que o espírito entre arremetidamente no ozônio de perfeccionismo e orgulho espiritual.
Thomas Moore, The care of the soul, P. 263
O impostor que vive em mim não deve (nem pode) ser morto, mas encarado com sinceridade.
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Com quem falarei abertamente? A quem posso revelar minha alma? Para quem ousarei dizer que sou malévolo e benevolente, casto e vulgar, compassivo e vingativo, altruísta e egoísta; que por debaixo de minhas palavras corajosas vive uma criança assustada, que me imiscuo na religião e na pornografia, que manchei o caráter de um amigo, traí a confiança, violei uma confidencia, que sou condescendente e sério, intolerante e fanfarrão, que realmente odeio quiabo?
Se expuser o impostor e revelar o verdadeiro eu, o maior medo é ser abandonado por meus amigos e ridicularizado por meus inimigos.
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Extraído do capítulo 9 de
O impostor que vive em mim
de Brennan Manning
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Todas as citações de “O Impostor que vive em mim”:
1. Saia do esconderijo
2. O impostor
3. O amado
4. O filho de Abba
5. O fariseu e a criança
6. A presença do ressurreto
7. O resgate da paixão
8. Coragem e fantasia
9. O coração pulsante do mestre
10. O coração pulsante do mestre II
11. O Evangelho do homem (comentário)
Esse livro foi publicado pela Mundo Cristão.
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Me identifiquei muito com a confissão do Brenan Maning. Só que quiabo eu até como, meu problema é mesmo com o giló. Mas seria melhor o mundo se pudéssemos ser nós mesmos sem precisarmos nos esconder tanto por causa do medo da reação dos outros...
ResponderExcluirE, porque vós sois filhos, enviou Deus ao nosso coração o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai!
ResponderExcluirGálatas 4:6
Você consegue lembrar de algum momento da vida dissociado de sensações como a culpa, o desgosto, a ansiedade ou o tédio? Talvez tenha algumas recordações da infância ou da juventude. Mas onde foram parar a paixão, a esperança, o vigor e a alegria daqueles tempos? Por que parecem tão inatingíveis hoje em dia? Se essas questões o incomodam, saiba que há muita gente no mundo tentando encontrar as mesmas respostas — gente que perdeu a doçura, a noção da riqueza dos gestos simples, a medida da amizade, a sensação de conforto proporcionada pela certeza do Deus que participa de nosso dia-a-dia. O “Papai” Aba, ao qual Jesus rogou no Calvário, está pronto para nos ajudar a deixar a vaidade de nossos zelos que, por maiores que sejam, jamais serão suficientes.
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