25 de agosto de 2011

Só pra esclarecer

Quando escrevi sobre a validação do óbvio, a fé de herodes, o tribunal de bar, ou as já muitas vezes citadas 'reticências', estava, na verdade, tentando dizer o que disse o Paulo Brabo sobre a fé que você não precisa ter.


“Até mesmo os cristãos compraram a ideia de que se uma afirmação não for factual não há nela nenhuma verdade, e nessa única transação não só negamos todo o mistério que prometemos, mas nos rebaixamos a discutir a verdade nos termos de nossos antagonistas, para os quais a realidade se esgota no que há de mensurável neste mundo. (…)

E enquanto céticos e crentes discutem circularmente sobre a factualidade dos milagres, deixamos de considerar o que consideraram gerações e gerações de cristãos: o que os milagres da narrativa bíblica tem a nos ensinar. Qual é o seu significado. O que representam. Quais são suas implicações na vida real, na minha vida e na sua. (…)

A fé que se requer de mim não é a de acreditar nessa história, mas a de vulnerabilizar-me diante dela.”



A fé que você não precisa ter
Garimpado na Bacia das Almas

2 comentários:

  1. Aqui eu posso comentar!!! Assim como Deus transcende os limites do humano, assim também a fé transcende os limites dos fatos. Cabe-nos acolher a fé em nossa vida diária assim como Deus foi acolhido em Jesus: sabendo que vemos em parte...

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  2. Tão bom ver a fé colocada nestas bases!

    Por que a outra, a de provar por A+B que "a Bíblia tinha razão" não tá com nada.

    Tem razão quem sabe ler um livro de experiência, não de dogma. Por isso multifacetado, não redutível.

    Abração,

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