23 de fevereiro de 2009

O carnaval do crente - de novo

Se preguiça matasse (postando de novo texto de março de 2007).
E viva o carnaval!

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O assunto da aula era o carnaval. A disciplina, Cultura Brasileira. A turma debatia sobre os efeitos benéficos e perniciosos da grande festa popular nacional na sociedade. Eu me lembrei daquele sambinha meio bossa do Tom e pensei quase sem querer numa paródia evangélica para a canção. Ficaria assim:

A felicidade do crente parece
A grande ilusão dominical
A gente trabalha a semana inteira
Por um momento de sonho
Pra viver a fantasia
De pastor, diácono ou obreira
E tudo se acabar segunda-feira


Olha só o próprio Tom cantando com a Banda Nova (voz de Danilo Caymmi) em Montreal, 1986 (obviamente a versão original, e não a minha):

A felicidade

Tristeza não tem fim
Felicidade sim...

A felicidade é como a pluma
Que o vento vai levando pelo ar
Voa tão leve
Mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar

A felicidade do pobre parece
A grande ilusão do carnaval
A gente trabalha o ano inteiro
Por um momento de sonho
Pra fazer a fantasia
De rei, ou de pirata, ou jardineira
E tudo se acabar na quarta-feira

Tristeza não tem fim
Felicidade sim...

A felicidade é como a gota
De orvalho numa pétala de flor
Brilha tranquila
Depois de leve oscila
E cai como uma lágrima de amor

A minha felicidade está sonhando
Nos olhos de minha namorada
É como esta noite
Passando, passando
Em busca da madrugada
Falem baixo por favor...

Pra que ela acorde alegre como o dia
Oferecendo beijos de amor

Tristeza não tem fimFelicidade sim...

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