Não! Não posso, não devo, não quero viver como toda essa gente insiste em viver. Não! Não posso aceitar sossegado toda essa sacanagem, toda essa injustiça, toda essa miséria. Não dá para engolir tanta safadeza, tanta cara de pau. Não! Não dá para aceitar o egoismo e o cinismo que cresce dentro de mim e de cada um e nos devora a todos.
Ah! menino que habita em mim, que se esconde num canto de minhalma. Assobia, sussurra, canta, grita, chora, me estende a mão! Me mostra o calor do sol no meio dessa gélida escuridão. Me fala de amizade, respeito, caráter. Me faz crer na bondade. Me enche de alegria. Inunda-me de amor. Sim! Me faz levantar e correr e dançar transbordando esperança e graça.
Contagia a mim para que eu possa contagiar a outros.
Bola de Meia, Bola de Gude
Milton Nascimento
Há um menino
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança
Ele vem pra me dar a mão
Há um passado no meu presente
Um sol bem quente lá no meu quintal
Toda vez que a bruxa me assombra
O menino me dá a mão
E me fala de coisas bonitas
Que eu acredito
Que não deixarão de existir
Amizade, palavra, respeito
Caráter, bondade, alegria e amor
Pois não posso, não devo, não quero
Viver como toda essa gente
Insiste em viver
E não posso aceitar sossegado
Qualquer sacanagem ser coisa normal
Bola de meia, bola de gude
O solidário não quer solidão
Toda vez que a tristeza me alcança
O menino me dá a mão
Há um menino
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto fraqueja
Ele vem pra me dar a mão
Ah! menino que habita em mim, que se esconde num canto de minhalma. Assobia, sussurra, canta, grita, chora, me estende a mão! Me mostra o calor do sol no meio dessa gélida escuridão. Me fala de amizade, respeito, caráter. Me faz crer na bondade. Me enche de alegria. Inunda-me de amor. Sim! Me faz levantar e correr e dançar transbordando esperança e graça.
Contagia a mim para que eu possa contagiar a outros.
"Eu lhes asseguro que, a não ser que vocês se convertam e se tornem
como crianças, jamais entrarão no Reino dos céus." Mateus 18:3
como crianças, jamais entrarão no Reino dos céus." Mateus 18:3
Bola de Meia, Bola de Gude
Milton Nascimento
Há um menino
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança
Ele vem pra me dar a mão
Há um passado no meu presente
Um sol bem quente lá no meu quintal
Toda vez que a bruxa me assombra
O menino me dá a mão
E me fala de coisas bonitas
Que eu acredito
Que não deixarão de existir
Amizade, palavra, respeito
Caráter, bondade, alegria e amor
Pois não posso, não devo, não quero
Viver como toda essa gente
Insiste em viver
E não posso aceitar sossegado
Qualquer sacanagem ser coisa normal
Bola de meia, bola de gude
O solidário não quer solidão
Toda vez que a tristeza me alcança
O menino me dá a mão
Há um menino
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto fraqueja
Ele vem pra me dar a mão
Originalmente escrito para Música Cristã Brasileira.
O maior cantor em língua portuguesa!
ResponderExcluirE que a gente nunca deixe apagar esse menino lá dentro.
E também que a gente não se esqueça nunca daqueles que brincaram com a gente quando a gente era menino. Estes são os que sempre nos lembram que a gente não cresceu tanto assim.
Maravilha!
ResponderExcluirMilton e o Clube da Esquina fazem parte da minha infância tanto quanto bola de meia e bola de gude.
Amizade, palavra, respeito, caráter, bondade, alegria e amor não deixarão de existir...
ResponderExcluirAmém!!!