Há, hoje em dia, no fundo das minas, no ruído das usinas e dos estaleiros, na promiscuidade dos hotéis baratos, sacerdotes de Cristo que, fiéis à ordem de São Paulo de serem tudo para todos, assumem na sua existência material todas as alienações do proletariado moderno, sofrendo suas dores, lutando suas lutas, esperando suas esperanças terrestres, mas que pelo seu testemunho de desprendimento total, reacendem nos corações a certeza da Fé, a Esperança da Salvação eterna e a Caridade de Cristo.
Emile Baas,
em 1958, na conclusão de sua
Introdução Crítica ao Marxismo.
É verdade. Quando encontro um desses "sacerdotes de Cristo" - o que é raro - e vejo suas lutas, suas dores, seu desprendimento, reacende em mim a Fé, a Esperança e a Caridade!!!
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ResponderExcluirFico curioso para saber que tipo de "introdução crítica ao marxismo" seria essa, especialmente pelo trecho que você cita.
ResponderExcluirSera que Baas leu Marx para fazer a crítica? Ou é mais um daqueles livros evangélicos que repetem conceitos de 2ª mão dizendo: "não li e não gostei"...
O livro é de um Padre católico. Ele leu Marx, com certeza.
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