28 de outubro de 2010

Passarinho 2.0

Saiu uma nova versão do Passarinho que já tinha voado no final do inverno. Agora voa em plena primavera, acompanhado de percussão e novos arranjos.



Letra e 1ª versão aqui.

Veja também as reticências que inspiraram o poeminha que virou música, bateu asas e voou.

Enorme abraço para o amigo e parceiro Sérgio Pereira e pra voz suave da Marivone (mais da dupla).

25 de outubro de 2010

Nascer de Novo

Por tudo aquilo que já pequei
e cada ato que errei
é como estar perdoada.




Nascer de Novo
Dani Black (Bruna Caram)


É como se o tempo que eu levei
pra saber tudo o que sei
provasse eu não saber nada.

Por todo o caminho que andei
pra cada passo que dei
voltar ao início da estrada.

E desfazendo cada defeito
desvendando um jeito
desenhando a saída.

Que é pra viagem
ser só de ida,
mas sem haver despedida.

Te ter é como nascer de novo
não reconhecer nada ao redor
desatar o nó, quebrar a casca do ovo
a dura carapaça da dor.

Por tudo aquilo que já pequei
e cada ato que errei
é como estar perdoada.

E livre do que então carreguei
cada cilada em que entrei
de cada porta fechada.

Viver trilhando o caminho certo
é olhar mais de perto
o universo em mim.

Que é pra poder seguir adiante
não me sentir mais distante.

Te ter é como nascer de novo
não reconhecer nada ao redor
desatar o nó, quebrar a casca do ovo
a dura carapaça da dor.

Tenha paciência comigo
Saiba que ainda estou
Sem ver onde piso, é repentino e sem aviso
A terra perdida à pele, a paixão ardida…

Te ter é como nascer de novo
celebra o que em mim é maior
minha nova instância: descobrir a todo instante
cada nuance do que é o amor.

Dica do Robson.


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Hinário completo:

21 de outubro de 2010

Convém

Havia um homem estranho, clamando do deserto. Seu nome era Templo, era Lei, era Regra. E havia um outro, que Templo chamou de Cordeiro e vivia nas ruas, cidades, praças e festas, entre o povo, qualquer povo. E Templo olhou para Cordeiro, enternecido e esperançoso, e disse: "Convém que ele cresça e eu diminua".

18 de outubro de 2010

Louvação

Acho que já tá na hora
De fazer a louvação
Pro senhor e pra senhora
Que se encontra no salão
Também pros que lá de fora
Nos assunta com atenção
(Elomar Figueira)

Já passou da hora. Venho acumulando há tempos músicas que me elevam a alma e me ajudam a louvar o criador de todas as coisas, seja lá quem ele for - Jeová, Allah, Tupã, Odim, Zeus, Big Bang. Do ateu mais ranzinza ao religioso mais intolerante (passando pelos zen e agnósticos) não há um que não caia na tentação de olhar para o infinito e soltar uma palavrinha de louvor a quem quer que seja, vencido pela beleza de algo que ultrapassa todas as categorias da normalidade e lança-se vertiginoso aos pináculos do inesperado.

Eu o farei, a partir de hoje, direcionando minhas preces ao Deus que se chama Amor (apesar de ser constantemente associado à guerra e ódio e intransigência e mil regrinhas e facções religiosas e hierarquias...) usando descaradamente as canções que colecionei e que já cantei sozinho no chuveiro, com os braços soltos deixando escorrer água morna sobre as costas cansadas; na rede, olhando pro mato; ao pé da cama dos meus filhos, embalado pelo soninho de anjo de cada um; na encosta ígreme de uma montanha qualquer, acariciado pelo vento e acompanhado pela percussão das arapongas.

Agora então, com vocês, um novo "assunto" na barra lateral do blógue: Louvação.

Vão aparecer por aqui profetas da laia de Ivan Lins, Chico, Gil, Caetano, Los Hermanos, Titãs, Maria Rita, Milton, Roberto Carlos, Marisa Monte, Arnaldo Antunes, Lenine, Raul Seixas, Almir Sater, Lulu Santos... todos a uma voz, como os anjos de Belém, louvando o criador.

Quem tiver sugestões, pode mandar nos comentários. Mas é bom lembrar que sugestão enviada não é garantia de sugestão aceita. O que vier deverá passar pelo crivo exigentíssimo e arbitrário do meu gosto pessoal.

Tentarei ser metódico, na medida do possível. Toda segunda-feira um novo louvor, que é para dar tempo dos crentes ensaiarem para o culto de domingo. Posts de louvações antigas estão relinkados como "louvação" e em homenagem a eles vou começar repetindo um de 18 de junho deste ano. Os próximos serão inéditos.

Então fechem os olhos e ergam as mão para o céu.


Minha boca se abre e espera
O direito ainda que profano
Do mundo ser sempre mais humano




Carne e Osso
Zélia Duncan

Alegria do pecado às vezes toma conta de mim
E é tão bom não ser divina
Me cobrir de humanidade me fascina
E me aproxima do céu

E eu gosto de estar na terra cada vez mais
Minha boca se abre e espera
O direito ainda que profano
Do mundo ser sempre mais humano

Perfeição demais me agita os instintos
Quem se diz muito perfeito
Na certa encontrou um jeito insosso
Pra não ser de carne e osso


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Hinário completo:
Louvação

4 de outubro de 2010

4º Sarau Facamolada

É nessa sexta, às 20h, no Teatro Carlos Gomes, em Blumenau. Entrada franca. Visite o Blog do Sarau.