Já dizia o poetinha: A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida.
E encontro que é sempre bom, é encontro regado com a sanfona do Abianto.
E surgiu uma letra:
O menino saiu mão no bolso ensaiando assobio
E desceu lá do morro cantando e pulando vadio
No caminho encontrou um atalho, e a pressa o levou por ali
O menino saiu mão no bolso a caminho do rio
Sobe e desce a ladeira e ele na brincadeira sorri
Nem sequer desconfia os perigos que tem por ali
Caminhando feliz ele vai, sem lembrar dos avisos do Pai
Sobe e desce a ladeira pensando somente em seguir
Lá na beira do rio o menino vadio ao chegar
Tava até meio frio, mas nada o fazia parar
Se jogou na corrente das águas e deixou-se por ela levar
Já na beira do rio o guri começou se afogar
Era um roda moinho, um puxão, tava forte demais
Essa chuva danada que deu alguns dias atrás
O menino tentou, mas não deu, eis que um grande milagre ocorreu
A mão forte do pai o puxou e ele é hoje um rapaz
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