A internet (e isso, atualmente, é o mesmo que o Google e o Facebook) é o deus onipresente da sociedade contemporânea. O sujeito que se torna o feliz proprietário de um dispositivo móvel transforma-se, ele mesmo, em um gadget ambulante, tendo sua identidade absorvida pela conexão de uma forma assustadoramente matrixiana. E o faz absolutamente desprovido de medos e reservas, completamente confiante na bondade desse seu novo mestre.
Anunciamos e louvamos e comercializamos a internet como ferramenta libertária à nosso dispor. É o instrumento que derrubará as muralhas que nos separam e ampliará nossos horizontes até um limite jamais conhecido. Seremos todos libertos dos grandes, dos poderosos, dos senhores do mundo, que segregam, separam, excluem, principalmente através da manipulação da informação pelas grandes mídias que detinham, até pouco tempo, esse poder exclusivo e assombroso de informar. Mas não mais. Agora, é o que pensamos, temos acesso à tudo.
Será?
Na sua interessante palestra para o TED, Eli Pariser esclarece de forma bastante superficial e já um tanto assustadora a forma como trocamos os filtros impostos pelas grandes corporações de comunicação por filtros inexplicáveis e incompreensíveis de algoritmos (http://pt.wikipedia.org/wiki/Algoritmo) robóticos, usados nas ferramentas de pesquisa na internet, sejam elas quais forem. Se você deseja encontrar um livro, digamos, e digita na sua ferramenta de busca favorita o título do mesmo, acionará, no instante em que clicar no 'enter', uma lógica robótica que você mesmo nem imagina existir que fará a seleção automática e instantânea do que você busca. E qual é o motor que alimenta esses algoritmos? Baseado em que ele decide o que você gostaria de ver? Em marketing e vendas. Tão somente e simplesmente isso.
Sim, meus amigos, Google, Facebook e seus pares tem um único interesse e dedicam milhões e milhões no aprimoramento de suas ferramentas de busca para alcançá-lo. Todos os seus movimentos na world wide web são sistematicamente avaliados. Suas buscas, seus cliques, os movimentos de seu mouse ou dedo sobre a tela e monitorado com o único objetivo de gerar receita. Vender. Causar cliques que incrementem o consumo. E para isso, segregam sua busca, filtram, direcionam, ocultam, deflagram, suam bits aos cântaros, incansavelmente, colocando ao seu alcance somente aquilo que tenha potencial para induzi-lo a algum clique rentável.
Os senhores do mundo ainda estão por aí. Ainda seremos manipulados. Somente a forma é que mudou.
Anunciamos e louvamos e comercializamos a internet como ferramenta libertária à nosso dispor. É o instrumento que derrubará as muralhas que nos separam e ampliará nossos horizontes até um limite jamais conhecido. Seremos todos libertos dos grandes, dos poderosos, dos senhores do mundo, que segregam, separam, excluem, principalmente através da manipulação da informação pelas grandes mídias que detinham, até pouco tempo, esse poder exclusivo e assombroso de informar. Mas não mais. Agora, é o que pensamos, temos acesso à tudo.
Será?
Na sua interessante palestra para o TED, Eli Pariser esclarece de forma bastante superficial e já um tanto assustadora a forma como trocamos os filtros impostos pelas grandes corporações de comunicação por filtros inexplicáveis e incompreensíveis de algoritmos (http://pt.wikipedia.org/wiki/Algoritmo) robóticos, usados nas ferramentas de pesquisa na internet, sejam elas quais forem. Se você deseja encontrar um livro, digamos, e digita na sua ferramenta de busca favorita o título do mesmo, acionará, no instante em que clicar no 'enter', uma lógica robótica que você mesmo nem imagina existir que fará a seleção automática e instantânea do que você busca. E qual é o motor que alimenta esses algoritmos? Baseado em que ele decide o que você gostaria de ver? Em marketing e vendas. Tão somente e simplesmente isso.
Sim, meus amigos, Google, Facebook e seus pares tem um único interesse e dedicam milhões e milhões no aprimoramento de suas ferramentas de busca para alcançá-lo. Todos os seus movimentos na world wide web são sistematicamente avaliados. Suas buscas, seus cliques, os movimentos de seu mouse ou dedo sobre a tela e monitorado com o único objetivo de gerar receita. Vender. Causar cliques que incrementem o consumo. E para isso, segregam sua busca, filtram, direcionam, ocultam, deflagram, suam bits aos cântaros, incansavelmente, colocando ao seu alcance somente aquilo que tenha potencial para induzi-lo a algum clique rentável.
Os senhores do mundo ainda estão por aí. Ainda seremos manipulados. Somente a forma é que mudou.
Não deixe de assistir a palestra de Eli Pariser No TED. Menos de 10 minutos.
Tuco, meu brother, reproduzi seu texto no meu blog, treshomensemconflito.blogspot.com, com as devidas referencias.
ResponderExcluirUm abraço,
André