13 de janeiro de 2014

Miúda e Branca



Não há mentira que se aprume
E atravesse ilesa a barra do tempo
Que permaneça em pé, impune
Dançando louca em seu tormento
Pois haverá de se expor ao lume
Do dia claro com forte vento

        [ E depois do vendaval ]

Descansará tranquilamente
Sobre os destroços, com suavidade
Uma florzinha miúda e branca
Com o doce e forte cheiro da verdade

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