A igreja de Cristo, originalmente “gente”, passou a ser mais do que apenas o grupo dos seus seguidores espalhados pelo mundo. Ela foi transformada em "pedra”, ela se tornou em pessoa jurídica que precisa ser mantida. A manutenção da instituição é o que consome a maior parte dos seus recursos. Até mesmo a sua missão de “fazer discípulos” (de Cristo), tornou-se para ela em necessidade de “fazer fiéis” (da instituição) para dar conta da sua manutenção e de seus projetos. Assim, mesmo que não expresso e muitas vezes nem desejado, a sua prioridade está voltada ao “ser pedra” em detrimento do “ser gente”.
O autor identifica corajosamente essa situação em nossas igrejas, aponta para as consequências dessa inversão de valores e estimula a autocrítica tanto das instituições quanto dos seus “fiéis”, com o objetivo de reaproximá-los do seu caráter original, de “gente”.
A orelha do livro que deve estar nas prateleiras no início de 2012.
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