O nome do piquenique era: Jesus é amor. Quem estava promovendo era a ONG Mães do Amor, formada por mães de pessoas LGBT+ que querem e lutam por um mundo onde seus filhos sejam aceitos como são.
Jesus é amor. Pessoas devem ser aceitas como são. É simples.
Mas o local do evento foi infestado de folhetos religiosos LGBTfóbicos, com versículos usados para destilar ódio e preconceito por gente que conheceu uma religião, mas não sabe quem é Jesus. No folheto, os filhos das Mães do Amor são chamados de "filhes do diabo". Há ainda uma menção honrosa ao falso profeta que estaria no evento.
O folheto foi só a primeira violência. Houve outras. Teve pressão da prefeitura para desmontar o piquenique: "tirar tudo que for LGBT do parque" foram as palavras usadas pelos funcionários do local, um parque público da cidade. Teve o policial que apareceu por lá ameaçando denunciar as Mães do Amor por preconceito religioso.
Apesar de tudo o evento aconteceu, e foi lindo. Eu me senti privilegiado por estar ali, abraçar e ser abraçado, dizer e ouvir de muitos que Jesus é amor. Eles sabem. A igreja é que esqueceu.
Próximo sábado, dia 5, @maesdoamor.diversidade estará promovendo um protesto contra LGBTfobia, racismo e fascismo. Motivos não faltam. A penúltima foto desse post explica melhor.
Estaremos lá.
O AMOR VENCE é um coletivo cristão e sabe que, tristemente, o pano de fundo das violências contra LGBTs (e o pano de fundo do neofascismo) é religioso e pseudo cristão.
Estaremos lá.
Porque O Amor Vence.
E Deus cura a LGBTfobia.
O Falso Profeta dizendo que Jesus é Amor |
A gente distribuindo uma recordação pras Mães do Amor e recebendo de volta... amor. |
A recordação. |
#oamorvence
#deuscuraahomofobia
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@maesdoamor.diversidade
Saiba mais sobre fé cristã e LGBTfobia:
Deus Cura a LGBTfobia
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