Nossa salvação e força residem na confiança total no Grande Mestre que partiu o pão com Zaqueu, o proscrito. Partilhar de uma refeição com um pecador notório não foi um mero gesto de tolerância liberal e de sentimentalidade humanitária. Foi a corporificação de sua missão e mensagem: perdão, paz e reconciliação para todos, sem exceção.
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A prometida paz que o mundo não provê encontra-se num relacionamento apropriado com Deus. A auto-aceitação só se torna possível quando confio radicalmente que Jesus me aceita como sou. Dar boas-vindas ao impostor e ao fariseu dentro de mim marca o início da reconciliação comigo mesmo e o fim da esquizofrenia espiritual.
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O coração fala ao coração. O Mestre roga: "Você não entende que o discipulado não está relacionado com ser correto, perfeito ou eficiente? Tem tudo a ver com a forma pela qual vocês convivem". A cada encontro, damos ou sugamos vida. Não há intercâmbio neutro. Realçamos a dignidade humana ou a diminnuímos. O sucesso ou fracasso de um dia qualquer se mede pela qualidade do nosso interesse e nossa compaixão pelos que nos rodeiam. Nós nos definimos pela reação à necessidade humana.
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Extraído do capítulo 9 de
O impostor que vive em mim
de Brennan Manning
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Todas as citações de “O Impostor que vive em mim”:
1. Saia do esconderijo
2. O impostor
3. O amado
4. O filho de Abba
5. O fariseu e a criança
6. A presença do ressurreto
7. O resgate da paixão
8. Coragem e fantasia
9. O coração pulsante do mestre
10. O coração pulsante do mestre II
11. O Evangelho do homem (comentário)
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